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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Vigília constante! Sonho e não tenho grilhões.

“Oxalá chegue o dia em que a poesia decrete o fim do dinheiro
e rompa sozinha o pão do céu na terra.”

Não procuro a razão.
As linhas cartesianas só aprisionam a minha alma infantil. Ah, e há mais maravilhas do que a liberdade? Há lugar mais mágico do que o sonho?
Não que eu desmereça a realidade. A realidade é a consequência do sonho.

“A mania incurável de reduzir o desconhecido ao conhecido,
ao classificável, só serve para entorpecer cérebros.”

Pense nos prédios: foram riscos nos sonhos de um arquiteto. O helicóptero foi sonho na cabeça de Da Vinci. Nós fomos sonhos na vida dos nossos pais (podemos até, coitados, tê-los feito viver pesadelos; mas não se esqueça que no horror também se encontra beleza).

Digamo-lo claramente de uma vez por todas: o maravilhoso é sempre belo;
qualquer tipo de maravilhoso é belo, só o maravilhoso é belo. (...)
Desde cedo as crianças são apartadas do maravilhoso, de modo que,
quando crescem, já não possuem uma virgindade de espírito que lhes
permita sentir extremo prazer na leitura de um conto infantil.”

Quero mais uma vida num filme de Buñuel, num quadro de Dalí, em traços de Gaudí. Não quero olhos julgadores. Para isto me basto. Quero mãos confiantes nas minhas mãos desbravadoras. Pés cegos que sigam comigo nas estradas do desconhecido. Tateemos, toquemos, para chegar então ao jardim de um novo sonho.

"Tamanha é a crença na vida, no que a vida tem de mais precário, bem entendido, a vida real, que afinal esta crença se perde. O homem, esse sonhador definitivo, cada dia mais desgostoso com seu destino, a custo repara nos objetos de seu uso habitual, e que lhe vieram por sua displicência, ou quase sempre por seu esforço, pois ele aceitou trabalhar, ou pelo menos, não lhe repugnou tomar sua decisão ( o que ele chama decisão! ) . Bem modesto é agora o seu quinhão: sabe as mulheres que possuiu, as ridículas aventuras em que se meteu; sua riqueza ou sua pobreza para ele não valem nada, quanto a isso, continua recém-nascido, e quanto à aprovação de sua consciência moral, admito que lhe é indiferente. SE conservar alguma lucidez, não poderá senão recordar-se de sua infância, que lhe parecerá repleta de encantos, por mais massacrada que tenha sido com o desvelo dos ensinantes. Aí, a ausência de qualquer rigorismo conhecido lhe dá a perspectiva de levar diversas vidas ao mesmo tempo; ele se agarra a essa ilusão; só quer conhecer a facilidade momentânea, extrema, de todas as coisas. Todas as manhãs, crianças saem de casa sem inquietação. Está tudo perto, as piores condições materiais são excelentes. Os bosques são claros ou escuros, nunca se vai dormir."

Os trechos entre aspas foram extraídos do Manifesto Surrealista
André Breton - 1924

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Adeus, jamais. Até a próxima página, Saramago.

Espaço curvo e finito

Oculta consciência de não ser,
Ou de ser num estar que me transcende,
Numa rede de presenças e ausências,
Numa fuga para o ponto de partida:
Um perto que é tão longe, um longe aqui.
Uma ânsia de estar e de temer
A semente que de ser se surpreende,
As pedras que repetem as cadências
Da onda sempre nova e repetida
Que neste espaço curvo vem de ti.


São com versos de José Saramago que inicio esta despedida que não é adeus, mas sim uma contemplação. Saramago é eterno pois um artista não morre. Saramago será sempre inédito, como foi para mim quando li Ensaio sobre a Cegueira. Fui tomado por aquelas palavras, por aquela história tão profunda, tão beça, tão tenebrosa.

Espero que este homem tão exemplar na sua arte e na sua vida esteja sempre tocando os olhos e a alma de novos leitores. Saramago, te vejo num próximo livro, numa próxima página. Tuas palavras serão sempre inéditas, tuas intenções sempre misteriosas, teus leitores sempre fiéis. E menos cegos.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

sábado, 15 de maio de 2010

P.S. ao Pouca vergonha!

Estou tão leve agora ...

Pouca vergonha!

Não acompanhei a novela Viver a Vida, que acabou ontem- e aliás me emocionei com o depoimento de João Carlos Martins. Mas não é sobre isso que quero falar. Pois bem, não acompanhei a novela, como já venho há tempos perdendo o hábito de assistir televisão (a internet está, sim, substituindo). Porém, o que acompanhei foram as discussões sobre a novela. Quanta gente reclamando da pouca vergonha dessas novelas de hoje em dia: homem com homem, mulher com mulher, casamento desfeito, ménage à trois, ...

Gente! E isso é pouca vergonha?

Veja bem. O que é pouca vergonha? Isso?


Ou isso?


Putaria não é na cama,
não é no escuro, não é na lama.
Sacanagem não é a transa,
não é o corpo, não é a foda.
Sacanagem, putaria mesmo,
aquela suja,
é o que fazem com quem nada pode.
Com o que não sabe ler,
escrever,
falar,
com o que não sabe lutar.
Aí, sim.
Somos estuprados.
Fodidos por caralhos gigantes
que arrombam os corações dos inocentes.
Somos vítimas da pior sacanagem.
Somos invadidos por impostos que nada fazem
a não ser encher o bolso dos filhos da puta que mandam por aí.
Isso sim, meus amores,
é pouca vergonha.

domingo, 9 de maio de 2010

Conscientemente

Diz o wikipédia:
a consciência é uma qualidade da mente.
E eu pergunto:
a verdade é consciente?
Pois há quem minta inconscientemente.
E tem aqueles que o fazem conscientemente.
No sono ou na vigília,
se fantasia.
O que não é verdade,
logo é mentira?
Então me tira essa dúvida:
o homem consciente mente?
O inconsciente mente compulsivamente?
Ou é tudo natureza da mente?

sábado, 1 de maio de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

Caminhos do Coração

Queridos, de antemão já peço perdão pelo título de novela da Record.

Pois é ... tudo está na maior ordem na minha agenda. Dias cheios, datas marcadas, papéis preenchidos. Mas o que não se encaixa em horários grita por liberdade dentro de mim. Essa organização, essa formalidade, serão mesmo as coisas certas a se fazer? São mesmo a garantia da segurança? Talvez sim. Mas duvido que sejam a garantia da felicidade (e o há?).

Por motivos tais que nem sabemos os quais ideias vem e vão, passeiam por nossa cabeça. O dia, tão bem planejado pode mudar por coincidências, surpresas, sabotagens ou intenções. A agenda, com seus horários e compromissos perde o valor, já que o papel não sente.

Hoje eu devia ter saído de casa às 9h. Saí quase 10h. Demorei pois estava selecionando as músicas que queria escutar no meu mp4. Cheguei pra dar aula às 11h, quando lá devia estar desde as 10h. Tivemos aula, e depois lá almocei. Saí às 13h30; devia ter saído às 12h. Por sorte o ônibus já estava no ponto e não tardou a sair.

No caminho, ouvindo música, lendo os textos da faculdade, olhando a chuva e a paisagem, ..., me senti livre. Já estava atrasado. E como uma vez me disse uma amiga: fodido, fodido e meio ... Pensei então em não ir mais para a PUC. Quarta-feira é o dia que minha namorada mais sente saudades. Saltei no metrô de Botafogo e fui para a Central em direção à Piedade. E cá estou esperando ela chegar da faculdade dela.

Minha namorada ... tão certa do que quer. Feliz é ela. E eu? Que não sei fazer o que sinto, realizar o que professo? É essa a minha maior fraqueza e maior desafio a ser superado: a inércia. Por medo não ajo. Mas medo de quê? Nem eu sei. Quisera eu!

O pior monstro é aquele que não sabemos a cara. Pior pois não sabemos como o é e nem porquê o tememos. Esse meu monstro invisível da incerteza que acaba por seu eu mesmo. Como é que lutamos com a nossa própria pessoa? Ao fim da guerra quem em glória cantará a vitória e quem em lágrimas levará a derrota?

Pois vindo para a casa da minha namorada, ao sair do trem, tenho dois caminhos a escolher para chegar até a casa dela. Hoje escolhi o mais difícil ao mais fácil (é que esse eu acho mais bonito). E logo, ao virar em direção à essa rua, deparo-me com uma grande amiga que já não via há mais de ano.

Não sou místico para chamar coincidência de sinal (se este evento puder ser classificado por uma destas palavras). Mas como justificar que os sonhos são impossíveis? Será melhor não se preocupar com dinheiro, mas ter uma vida estranha à sua alma?

Serão devaneios juvenis? Duvido muito. Devaneios, talvez. Juvenis não. Sonhos não tem relógio ou calendário. Por isso nunca morrem.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Vinte anos blues

Acordei hoje bem cedo (para resolver pendências de documentos - e enfim me matricular na UNIRIO, amanhã). Nesse acordar cedo, ainda estava tudo escuro, mas eu via uma pontinha de sol bem longe. Deitei um pouco, um rápido cochilo, e logo levantei. Que beleza! Eu vi um céu laranja, mas ainda azul de fim de madrugada.

Acho que é assim que me sinto hoje. Vejo o meu futuro laranja, iluminado pelo sol. Mas ainda há no meu céu os rastros da madrugada da adolescência. Essa fase que não é noite nem dia, mas sim a dúvida se sou sol ou se sou lua. Quem dera eu fosse estrela ...

Pois bem. Agradeço a todos e a suas demonstrações de afeto e carinho. Tive uma ótima semana de comemoração com queridos amigos, e ainda terei amanhã e até o domingo! E continuaremos comemorando até que passem todos os sóis e todas as luas. Até virarmos raio de luz, seja da noite, seja do dia.


Eu tenho mais de vinte anos
Eu tenho mais de mil perguntas sem respostas

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Adeus, 2009.

2009 começava comigo num jantar com Themis, Waldyr e Bernardo. Um belíssimo jantar, por sinal. Depois, eu e Themis ficamos trêbados e ficamos conversando até sabe-lá-deus que horas. Aquelas conversas de bêbado? Sim, é verdade. Mas, eu sempre me lembro do que falo quando alterado pela mardita cachaça. E foi uma conversa sincera e instigante. Me fez pensar bastante.
Fevereiro, mês do meu aniversário, e mais uma vez não fui para Barra de São João no carnaval. No meu aniversário (feito em cima da hora) poucos apareceram. Eu havia almoçado com minhas alunas e foi bem legal! Foi a última vez que vi Ana Margarida, que veio a falecer poucos meses adiante. À noite, foi legal, mas faltava alguma coisa (ou algumas pessoas).
Em março eu não poderia prever o que aconteceria. No dia 8, um domingo, mais um domingo em que Lorena iria lá em casa para ver um filme, sentimos alguma coisa no ar. 10 dias depois nos falamos pelo msn e declaramos os nossos sentimos. E, enfim, no dia 24, nos encontramos e começamos essa relação tão linda e tão maravilhosa que vivemos até agora. Foi também o mês em que saí da Produtora-Escola para fazer o Pré-Vestibular.
Abril chegou e passou sem muitas emoções. É claro que devemos levar em consideração o florescer da minha literatura. Graças a vocês e à minha musa, comecei a escrever poesias e contos. Um vício que não largo por nada nesse mundo.
Os meses se passaram e fui fazendo novos alunos, novos amigos. Fui pensando, crescendo, aprendendo, errando, pensando, ... rs Junho foi um mês de novidades em vários sentidos. Muitas coisas novas e novas sensações. Acredito que nunca tive um ano tão bom até hoje.
E dúvidas foram surgindo. O que eu estava fazendo no pré-vestibular? A vida é tão curta. Não devia eu estar correndo atrás dos meus sonhos? E foi o que decidi fazer. Larguei o pré. Fiz o vestibular, sim, mas tentando o curso de Letras Português/Literaturas. Comecei um curso de interpretação, e tenho os meus planos para o ano que segue: escrever mais e fazer. Fazer aquilo o que a minha arte mandar. Obedecer ao meu monarca bufão que vive no meu interior. Ouvi-lo e seguir as suas demandas.
Obrigado a todos que fizeram parte deste ano tão simbólico e tão belo. Um belo fim de década, não?

sábado, 19 de dezembro de 2009

Ainda não é 31de dezembro

"Você quer fazer cinema? Pegue uma câmera."
Godard

Sei que ainda não é tempo de fazer as promessas ou predileções para o ano que vai nascer. Mas, tenho pensado seriamente no ano de 2010. Fico pensando em como serão os dias desse ano tão redondo. Faço 20 anos logo em fevereiro. Será que eu estarei na universidade? Quais cursos farei nos próximos 365 dias?
Tenho lido. Bastante. E isso me excita à escrita. Minha avó paterna já me mostrou qual será o meu presente de natal: O Manual do Roteiro, de Syd Field. Estou terminando de ler "Conversas com Almodóvar". No início do ano eu terminava de ler "Conversas com Woody Allen". Há alguns meses li "O Clube do Filme" e "Cartas a uma Jovem Atriz". Cada vez mais, porém aos poucos, fui de vez aceitando minha condição de artista. Minha persona criadora e louca dominou-me de vez, mas ainda não dominou as rédeas das ações. Estou montado num cavalo que tem tudo para correr, mas não sabe levantar as patas do chão. Como Fernão Capelo Gaivota, que precisa voar cada vez mais alto, superar todas as suas próprias limitações, para enfim saber voar como sonha. (...) Não sei se estou sendo claro, mas quero dizer que agora que defini o que quero para mim não significa que tudo facilitou. Pelo contrário. Agora só posso culpar a mim.
Voltando à citação de Godard e às palavras de Almodóvar e Woody Allen, vejo que sou o único que pode me ajudar. E que eu preciso me ajudar. Principalmente botando para fora (o que ainda não sei como) a minha arte. Sou um ator. Isso eu sei. Sinto isso desde que me entendo por gente. O piano veio depois, mas mais como um hobby. As minhas poesias são filhos naturais. Não saberia não fazê-las. Mas, depois de tantas ideias abortadas, esquecidas e negligenciadas, não posso mais retirar-lhes o direito de existir. Em 2010 eu escrevo e realizo. Sem dúvidas. Não sei o quê, nem como. Mas farei um filme. Curta, longa, 35mm, em celular, não interessa. E aí também entra uma coisa que nunca pensei a priori, mas também nunca deixei de cogitar: dirigir.
Escrever e dirigir. Atuar e ser poeta. Tocar piano nas horas vagas, e, quem sabe, um dia escrever um musical. Não é megalomania, mas sinto-me um autor. E preciso expor a minha autoria. Preciso de uma obra para reconhecer-me e compreender-me. Preciso criar. Brincar de Deus talvez me fará mais humano.

Qual é a música?

O que será que eu estava cantando?

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Tudo Pode Dar Certo


Acabei de assistir ao novo filme de Woody Allen! Tudo Pode Dar Certo (Whatever Works, no original, EUA-2009) pode ser considerado um retorno. Um retorno a Nova York, um retorno às neuras e hipocondrices, um retorno ao humor rápido e ácido que só Woody sabe fazer e mesclar toda essa sua insanidade deliciosa com pensamentos profundos e citações filosóficas. Logo de cara, Boris Yellnikoff (Larry David, maravilhoso na persona Woodynesca) já esbanja seu jeito de ser e de pensar e revela a característica narrativa do filme: um bate-papo direto entre o personagem central e o público do cinema. Seria este mais um retorno? Uma auto-citação por A Rosa Púrpura do Cairo?

No desenrolar da história, vemos Boris conhecer Melody (Evan Rachel Wood): uma sulista que chega a Nova York em busca de uma nova vida. Os dois iniciam uma relação que o próprio Boris jamais poderia prever. A chegada inesperada de Marietta (Patricia Clarkson, adoravelmente perfeita no papel), mãe de Melody, faz a vida de todos irem mudando aos poucos (inclusive a dela mesma).

Um filme que nos leva pelas voltas que a vida dá, seja pela sorte ou acaso, seja pelas decisões tomadas e suas consequências, este novo trabalho de Woody Allen é um brinde à mudança, mesmo que você nunca deixe de ser o mesmo. Um espelho (talvez) do próprio Woody: que muda sempre (o camaleão de Zelig) a cada filme (vide seus últimos trabalhos) mas não deixa de ser o neurótico mais genial que o cinema encontrou.


Só pra citar a trilha sonora (como sempre maravilhosa), o filme abre com Grouxo Marx (presença constante no filmes de Woody Allen) e tem ainda uma música que também está presente na trilha de A Era do Rádio (Radio Days).

domingo, 4 de outubro de 2009

Resumo dos últimos capítulos

Foram poucos os acontecimentos destes últimos 15 dias. Mas, suas consequências serão eternas.

Há algumas semanas comecei a ler "O Clube do Filme". Há alguns meses fui desafiado a concretizar os meus sonhos. Há alguns anos adio os meus desejos. Eu mesmo já não confiava mais em mim.
Juntando tudo isso e fatores que talvez eu desconheça me fizeram tomar uma decisão.
Saí do curso Pré-Vestibular para seguir o meu sonho: ser ator - trabalhar com teatro/cinema.

Foi um choque perceber que eu era o meu maior obstáculo. Como, se há anos sei o que quero fazer da vida, pude fingir não conhecer meu próprios almejos? Mais uma vez era eu me sabotando ...
Agora, não sei porque, não posso mais seguir com esta venda nos olhos - venda que eu mesmo pus. Enfim, tomo as rédeas da minha vida. É claro que ainda não sou independente (não posso me sustentar - pelo menos por hoje), e preciso me acostumar com algumas relações a partir de hoje (minha relação parental vai sofrer mudanças e pra mim isso será algo novo). Vai ser doloroso ser o responsável pelas escolhas, mas, vá lá!, isso é crescer. E já era hora.

E escrevo isso hoje, dividindo - ainda muito por alto - essa nova etapa com vocês (por serem meus amigos) porque precisarei de vocês. precisarei dos seus conselhos, puxões de orelhas e, sobretudo, apoio e confiança.

Grato a todos vocês, em especial a duas blogueiras camaradas que eu amo muito: Lorena e Leda.

Peço a vocês que assistam aos vídeos abaixo. É um discurso do Steve Jobs (co-fundador da Apple e da Pixar) para graduandos da Universidade de Stanford, nos EUA. Assistam mesmo, até o final!





E lá vamos nós!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Eu e Harry


Há pouco mais de um mês adentrei o mundo de Harry Potter. Mesmo sendo um apaixonado pelas histórias que tratam de bruxas, fadas e outros seres mágicos, não imaginei que me apaixonaria tanto pela história.
Em sete livros, a autora J. K. Rowling, nos leva calmamente a acompanhar a vida deste menino que um dia derrotou o Lord das Trevas. Livro a livro, somos levados a crescer, a amadurecer passo a passo com o bruxinho.
Seus amigos inseparáveis, seus inimigo, seus colegas de escola, seus professores e seus parentes são elementos fundamentais para sua vida e para a história, é claro. A cada aventura e aprendizado os personagens da série parecem emergir das folhas de papel e acarinhar-nos com as palavras contidas nas páginas. Aprendi a amar um ser ficcional.
Quando minha namorada, que me apresentou aos livros, escrevia em seu blog ou msn que é "viúva" de Fred Weasley eu ria e achava uma bobagem, uma exagero. Mas, hoje, sou obrigado a pagar com minha língua: me apaixonei pela jovem Luna Lovegood! Cada frase dita pela personagem é um deleite para o leitor.
Pois bem, e do que valeu ler os livros? Sinceramente, não esperava grandes reflexões. Foi grande a surpresa quando, ainda no primeiro livro, bastante infantil em relação aos três últimos, me vi chorando, e nem foi por uma momento de grande emoção na história. Depois voltei a chorar só no sexto livro com o enterro de Dumbledore, e no sétimo com o enterro de Dobby e a volta dos pais de Harry, Sirius e Lupin. Enfim, não posso negar que o livro permite muitas reflexões. Talvez por ser um livro, um objeto quase mágico (!) que sempre nos permite viajar e mesclar a saga de Harry Potter com as nossas próprias vivências. Me vi um Rony no seu humor bobo e medos infantis; me vi Hermione no seu amor pelo conhecimento e luta pelos privados de direitos; me vi um Neville na sua reclusão e carinhos com aqueles que dão valor a ele; me vi Gina na sua esperança; me vi Luna na sua ingenuidade e loucura; me vi Alvo no seu egoísmo adolescente e na sua ambição por glória; me vi Miverva no seu humor ácido e desprezo sutil; me vi Severo na sua capacidade de esconder seus sentimentos; e acho que fui Harry em cada página. Creio que a autora quis que isso acontecesse, que nós sentíssemos as dores e as alegrias dele. Crescemos com ele em cada livro.
Ainda é muito cedo para dizer mais. Creio que ler os sete livros como numa maratona não me permitiu perceber coisas ainda desconhecidas nas páginas da saga. Terei que ler novamente cada livro, me deliciar mais com as palavras e sentimentos de cada um. Inclusive de Tom Riddle, uma persona nada desprezível.
Quando eu ler mais umas 5 vezes cada livro poderei voltar e fazer jus ao meu ego, rs. E tentar pensar mais em outras possibilidades como a que - despreze meus devaneios - as Horcuxes são a passagem de Harry para a vida adulta. Ele as destrói e ao fim dessa missão se torna um homem pronto para a vida que o espera.

Ai, ai ... deixo, pra terminar, uma frase dita pelo sábio e super bem-humorado Albus Dumbledore: "Claro que está acontecendo em sua mente, Harry, mas por que isto significaria que não é real?"

Para saber mais sobre Harry, seus livros, filmes e tudo o mais que estiver a ele relacionado, clique aqui.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Aliás, meus caros amigos

Hoje, dia 20 de julho, é dia do amigo. Comemoro este dia graças à vocês, pessoas queridas em minha vida que tenho o prazer de chamar de amigo e de me sentir um também. Aliás, é enorme a alegria de ser apresentado a outro alguém como "Este é George, meu amigo." E não ouvi isso muitas vezes ou de muitas pessoas. Mas, sempre que presencio isso meu coração cai em festejos.
Quando criança meus amigos eram meus pensamentos (meus mais velhos amigos, aliás). Como eu viajava em mundos distantes, aventuras mágicas e desfechos agradáveis! Não, eu não tinha amigos reais. Nem na escola (onde sempre fui posto de lado - ou será que assim eu mesmo me punha?) ou perto de casa (morava em "rua principal", muitos carros - ou seria essa mais uma desculpa?). Não era convidado para festinhas de colegas da escola. Bem, na verdade, teve uma vez em que fui convidado sim. Para a festa do Marco Aurélio (ou Marcos, não me lembro). Foi um dia muito legal, embora eu tenha passado mal e tive que ir embora respirando fundo até chegar em casa para não vomitar no meio da rua.
Também teve o André, que eu poderia considerar um amigo em potencial, rs. Ah, claro! Não poderia esquecer de Janaína, Juliana e Vivian. Eu as considerava sim. Eu era apaixonado por Vivian, rs. E acho que a Juliana gostava de mim, não sei. Mas, nossa amizade foi abalada em decorrência das consequências do meu primeiro beijo, rs. Depois disso muito mudou. Eu mudei bastante. Não pelo beijo, não por isso. Mas, muito aconteceu (esperem um post futuro), e minha personalidade mutacionou.
Já em outra escola, no ano seguinte, fiz mais amigos fui me tornando um ser sociável, rs. Descobri-me capaz de fazer as pessoas rir. Vê-las se divertindo com algo que falo ou faço é tão bom!
E fui indo... Tem a Daniely, claro! Minha amiga 15 anos mais velha que eu. Minha primeira amiga mais velha, rs. Com ela percebi como tenho facilidade em me comunicar com mulheres mais velhas. Aliás, desde sempre era mais fácil para mim comunicar-me com elas. Cito também a minha primeira professora de piano: Marilene. Uma mulher de fibra e sensibilidade que carrego em meu coração!
Quando entrei no Henrique Lage fiz meus primeiros amigos (amigos mesmo) da minha idade: Ruan, Priscila e Roberta. Nós passamos três anos juntos, quase que diariamente, naquela escola maluca onde fomos perseguidos, mas, onde, com certeza, passei momentos inesquecíveis!
De lá, tiro também a já citada Themis. Dessa então, nem sei mais o que posso dizer. Uma amiga incomparável, à qual serei eternamente grato, já que por ela fiz mais amigos queridos como o Waldyr, a Wecyani, a Zervane e a Geisiane.
Ainda no Henrique Lage, tive o prazer de conhecer a Camila. Uma amiga pela qual cultivo grande admiração e carinho. Em nossa história, teremos muitos filmes ainda, não é?
E fui indo! No curso de cinema tenho praticamente todos da minha turma em meu coração! Meus queridíssimos Rômulo, Dyone, Iara, Ana Paula, Dany e Juliana! E o Gera, claro!!!
Tive uma que considerei amiga, conhecida à bocas pequenas pelo apelido de Louca Loura. Mas, nem posso me queixar tanto das ingratidões desta mulher. Por ela conheci pessoas mais do que queridas por mim nos dias de hoje. Primeiramente me levou até Rosane. Uma mulher inteligente e sensível que me proporcionou conhecimentos que irão além das aulas de piano. Por Rosane cheguei à eterna Leda. Uma amiga que me proporciona momentos de gargalhadas à reflexões densas. Uma amiga que tenho orgulho de chamar de amiga.
Ainda cito as divertidas e espoletas, porém singelas e sensíveis, Márcia e Maria Cristina como pessoas queridas que carrego em meu coração. Com elas passo horas batendo papos divertidos e profundos, dos mais variados temas. Refelxões sobre a vida que ficarão para sempre em minha memória.
Esse ano, no pré, tenho o Yan como um amigo querido e que pretendo carregar para além das salas de aula. E a querida Luana, claro!
Lorena, minha amiga, minha amada e minha amante. A mulher que eu amo e que me ouve com atenção comovente. Jamais esquecerei o olhar, o sentimento que ela me passa. Eu te amo, amor!
E tem uma ainda que não citei, e que talvez muitos nem imaginem que eu assim a considero. Mas, esta já me ouviu mais do que muitos, me atura, conhece segredos que muitos desconhecem e está do meu lado há muito já: minha irmã Yasmim.

Ai, queridos todos. Se não te citei, te quero bem equivalente!
Sou muito feliz de tê-los comigo. Aliás, meus caros amigos, eu vos amo e muito!

terça-feira, 30 de junho de 2009

E agora, José?


Estou pesquisando as possíveis carreiras que se encaixam no meu perfil e que não irão me frustrar.
Saber o que quero eu sei. Porque não a escolho logo? Porque essa carreira não me pede Universidade ... E é difícil dizer isso para o resto do mundo (em "resto do mundo" leia-se pessoas cuja opinião me é cara).
Mas, voltando às carreiras ... Passei pelos websites da UFF e vi algumas opções (01, 02 e 03), na UERJ também (01, 02 e 03). Na UNIRIO não me interessei por nada, mas, se fosse fazer, seria Licenciatura em Música. Já na UFRJ (que eu tenho medo!) eu tentaria Letras. E tem a PUC-Rio, onde eu vou tentar Relações Internacionais.

Engraçado ... lendo agora e pesquisando isso tudo, pela PUC, vendo sobre Relações Internacionais me interessei mais por essa bagaça ...
Quem sabe, né?
Até as provas!