E eis que com seus dedos feiticeiros
ela muda as árvores de lugar.
"Cada macaco no seu galho"
já não está no cancioneiro
que se chama popular.
Fique à vontade bruxa velha ...
Não me importo com a tua invasão.
Vou-me embora deste retiro.
Se nestas águas tua face espelha
prefiro o deserto que há no sertão.
E se por acaso vier nos perseguir,
saiba que tenho a planejada vingança.
Enquanto dormias teu sono atrasado
eu recolhia o que deixavas cair:
teus sonhos e esperanças.
No primeiro sopro de ameaça
deixo expostas as tuas arestas.
Vá e não perturbe o justo.
Se voltar com tuas trapaças
eu é que acabo com a tua floresta.