quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Adeus, 2009.

2009 começava comigo num jantar com Themis, Waldyr e Bernardo. Um belíssimo jantar, por sinal. Depois, eu e Themis ficamos trêbados e ficamos conversando até sabe-lá-deus que horas. Aquelas conversas de bêbado? Sim, é verdade. Mas, eu sempre me lembro do que falo quando alterado pela mardita cachaça. E foi uma conversa sincera e instigante. Me fez pensar bastante.
Fevereiro, mês do meu aniversário, e mais uma vez não fui para Barra de São João no carnaval. No meu aniversário (feito em cima da hora) poucos apareceram. Eu havia almoçado com minhas alunas e foi bem legal! Foi a última vez que vi Ana Margarida, que veio a falecer poucos meses adiante. À noite, foi legal, mas faltava alguma coisa (ou algumas pessoas).
Em março eu não poderia prever o que aconteceria. No dia 8, um domingo, mais um domingo em que Lorena iria lá em casa para ver um filme, sentimos alguma coisa no ar. 10 dias depois nos falamos pelo msn e declaramos os nossos sentimos. E, enfim, no dia 24, nos encontramos e começamos essa relação tão linda e tão maravilhosa que vivemos até agora. Foi também o mês em que saí da Produtora-Escola para fazer o Pré-Vestibular.
Abril chegou e passou sem muitas emoções. É claro que devemos levar em consideração o florescer da minha literatura. Graças a vocês e à minha musa, comecei a escrever poesias e contos. Um vício que não largo por nada nesse mundo.
Os meses se passaram e fui fazendo novos alunos, novos amigos. Fui pensando, crescendo, aprendendo, errando, pensando, ... rs Junho foi um mês de novidades em vários sentidos. Muitas coisas novas e novas sensações. Acredito que nunca tive um ano tão bom até hoje.
E dúvidas foram surgindo. O que eu estava fazendo no pré-vestibular? A vida é tão curta. Não devia eu estar correndo atrás dos meus sonhos? E foi o que decidi fazer. Larguei o pré. Fiz o vestibular, sim, mas tentando o curso de Letras Português/Literaturas. Comecei um curso de interpretação, e tenho os meus planos para o ano que segue: escrever mais e fazer. Fazer aquilo o que a minha arte mandar. Obedecer ao meu monarca bufão que vive no meu interior. Ouvi-lo e seguir as suas demandas.
Obrigado a todos que fizeram parte deste ano tão simbólico e tão belo. Um belo fim de década, não?