quinta-feira, 12 de março de 2009

Eu quero ser odiado!

http://caretavc.blogspot.com/2009/03/1-segundo-do-ano-novo.html

Depois de ler o post acima (Marina, linda, obrigado por existir!) me senti alguma coisa que não sabia descrever. Me senti só, me senti monstro, me senti gente, me senti vivo.
É sempre difícil se relacionar. Acredito que o grande motivo seja que não nos conhecemos o suficiente. Não nos exploramos tanto o quanto poderíamos. E se o fazemos, muitas vezes tapamos os olhos para o que descobrimos.
Pequenas coisas, mínimas, são explosões. Podem ser de felicidade como fogos coloridos no céu, ou explosões de tensão como se pisássemos numa mina subterrânea.
O nosso masoquismo e o nosso sadismo são tão presentes que nem o notamos.
É tão fácil atingir o outro, levar o outro a nos atingir ...
Me supreendo tanto comigo. Diariamente.
Sei que sou capaz de tantas coisas, mas na maioria das vezes (talvez todas) fico parado. Esperando não sei o quê. Aja, digo a mim mesmo. Mas, como?, respondo. Talvez como "Pedro Pedreiro", esperando o trem que já vem. Mas, Pedro está sempre esperando. Esperando por tudo e por isso não sai de sua condição.
Ai, ai.
Eu vivo no mesmo redemoinho. Mesma rotina. Mesmas ações.
Embora os pensamentos, desejos, sonhos vivam nas alturas, bailem em outras dimensões, aqui é tudo mais do mesmo.
Quantas coisas desnecessárias ... Quantas chances perdidas ...
Mas, adianta chorar pelo leite derramado?

Frases do tipo "vamos mudar" pra mim não servem.
Comigo só Freud, ou nascer de novo.
Pulsão de morte ...

Porque do título? Muito pessoal. Mas, nada que eu não escreva num outro momento.
Confuso, pero no mucho.

Aqui foi mais um post deste melodramático que vos enche!

So long, farewell, au revoir, auf widersehen.