quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Volta, que estás longe faz tempo

Volta, que estás longe faz tempo.
Volta, que fico doente de saudade.
Volta, que esta dor faz é tormento.
Volta, nem que seja por caridade.

Ai que saudades da minha moça,
que saudades do meu amor.
Que saudades do seu carinho,
que saudades do seu calor.

To com falta do seu chamego,
to com falta do seu abrigo.
To com falta do despenteio
que teu corpo faz comigo.

Quero logo o teu beijo,
quero logo o teu abraço.
Quero um tal ensejo
que não cause embaraço.
E nessa ocasião,
mesmo que forjada,
irei encher-te de paixão,
e serás, entre todas,
a mulher mais amada.

Volta logo pros meus braços,
vem ser presente, finaliza a tua ida.
Volta e invade o meu espaço,
vem que é tua a minha vida.