E, se os meus pulsos eu corto,
e vejo o sangue manchar-me de morte,
me pergunto se esta é a minha sorte
ou o meu sortilégio.
Cada caminho que tomo é sempre o mais torto.
E para seguir esta rota eu mesmo me envolto
nessa fé masoquista de ter a dor de
esperar que meu sono atravesse a noite.
Viver é o meu sacrilégio.