terça-feira, 2 de junho de 2009
Zelig
Zelig (EUA - 1983)
Direção: Woody Allen
Elenco: Woody Allen, Mia Farrow
Duke Ellington - Stardust
Neste filme, um pseudo-documentário, Woody Allen nos mostra a bittersweet história de Leonard Zelig - O Camaleão.
Um homem aparentemente simples chama a atenção quando passa a se transformar naqueles que estão à sua volta. Como diz a personagem de sua pisiquiatra, Mia Farrow como a dra. Eudora Fletcher, Zelig possui um distúrbio típico daqueles que se anulam para agradar o outro. Ele sofre da necessidade de ser sempre bem-quisto. Sendo assim, Leonard Zelig se transforma, se mutaliza na aparência e nas ideias daquele (ou daqueles) que está (estão) a seu lado.
Apesar de ser claramente uma obra ficcional, Woody quis filmá-lo em forma de documentário retratando a época (anos 20) vivida pelo personagem título.
Mesmo sendo um filme com bastante humor, acredito que devamos analisá-lo com maior profundidade e nos perguntar: até que ponto somos nós mesmos? Respeitamos sempre a nossa personalidade? Ou será que, de vez em quando, nos tornamos o outro por facilidade, por interesse, por preguiça ou até mesmo - para fazer como Zelig - ser aceito pelo outro?
Fica aqui a indagação e a sugestão de um ótimo filme!
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A música ("Stardust") que coloquei acima não é da trilha sonora deste filme. Mas, como não achei nenhuma que fosse, pus essa que é muito boa e já fez parte da trilha de dois outros filmes do querido Woody.
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Mania de você
Essa não precisa de introdução ou explicação.
Basta se deliciar ...
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A flor dos meus vinte anos
Para os amantes das boas coisas da vida, nada como uma bela música francesa.
Deixo-nos então com Françoise Hardy e a linda canção "Ma jeunesse fout l'camp". Além da letra original, desta vez deixarei também a tradução. Vale a pena ouvir e conhecer a letra.
"Ma jeunesse fout l'camp
Tout au long d'un poème
Et d'une rime à l'autre
Elle va bras ballants
Ma jeunesse fout l'camp
A la morte fontaine
Et les coupeurs d'osier
Moissonnent mes vingt ans
Nous n'irons plus au bois
La chanson du poète
Le refrain de deux sous
Les vers de mirliton
Qu'on chantait en rêvant
Aux garçons de la fête
J'en oublie jusqu'au nom
J'en oublie jusqu'au nom
Nous n'irons plus au bois
Chercher la violette
La pluie tombe aujourd'hui
Qui efface nos pas
Les enfants ont pourtant
Des chansons plein la tête
Mais je ne les sais pas
Mais je ne les sais pas
Ma jeunesse fout l'camp
Sur un air de guitare
Elle sort de moi même
En silence à pas lents
Ma jeunesse fout l'camp
Elle a rompu l'amarre
Elle a dans ses cheveux
Les fleurs de mes vingt ans
Nous n'irons plus au bois
Voici venir l'automne
J'attendrai le printemps
En effeuillant l'ennui
Il ne reviendra plus
Et si mon cÂœur frissonne
C'est que descend la nuit
C'est que descend la nuit
Nous n'irons plus au bois
Nous n'irons plus ensemble
Ma jeunesse fout l'camp
Au rythme de tes pas
Si tu savais pourtant
Comme elle te ressemble
Mais tu ne le sais pas
Mais tu ne le sais pas"
"Minha juventude me escapa através dos poemas
De um verso a outro, balançando os braços
minha juventude me escapa na fonte seca
E os cortadores de vime desvastam meus vinte anos.
Não iremos mais às árvores da canção do poeta
O refrão de dois centavos, os versos bestas
cantando e sonhando com o rapaz da festa
Que eu esqueci até do nome, que eu esqueci até o nome
Não iremos mais aos campos procurar violetas
Hoje, a chuva cai, apagando nossas pegadas
As crianças, porém, têm a cabeça cheia de canções
Mas eu nem as conheço, mas eu não as conheço
Minha juventude me escapa em uma música de violão
Ela parte de mim mesmo em silêcio, a passos lento
Minha juventude me escapa. Ela rompe as amarras
E carrega nos cabelos a flor dos meus vinte anos
Não iremos mais aos bosques quando chegar o outono
Eu esperarei a primavera enquanto dissolvo as folhas dos problemas
Ele não voltará mais, e se meu coração estremecer
É porque está caindo a noite, é porque está caindo a noite.
Não iremos mais às árvores, não mais juntos
Minha juventude me escapa no ritmo de teus passos
Se você ao menos soubesse como ela se parece com você
Mas você não sabe, mas você nem sabe."
Deixo-nos então com Françoise Hardy e a linda canção "Ma jeunesse fout l'camp". Além da letra original, desta vez deixarei também a tradução. Vale a pena ouvir e conhecer a letra.
"Ma jeunesse fout l'camp
Tout au long d'un poème
Et d'une rime à l'autre
Elle va bras ballants
Ma jeunesse fout l'camp
A la morte fontaine
Et les coupeurs d'osier
Moissonnent mes vingt ans
Nous n'irons plus au bois
La chanson du poète
Le refrain de deux sous
Les vers de mirliton
Qu'on chantait en rêvant
Aux garçons de la fête
J'en oublie jusqu'au nom
J'en oublie jusqu'au nom
Nous n'irons plus au bois
Chercher la violette
La pluie tombe aujourd'hui
Qui efface nos pas
Les enfants ont pourtant
Des chansons plein la tête
Mais je ne les sais pas
Mais je ne les sais pas
Ma jeunesse fout l'camp
Sur un air de guitare
Elle sort de moi même
En silence à pas lents
Ma jeunesse fout l'camp
Elle a rompu l'amarre
Elle a dans ses cheveux
Les fleurs de mes vingt ans
Nous n'irons plus au bois
Voici venir l'automne
J'attendrai le printemps
En effeuillant l'ennui
Il ne reviendra plus
Et si mon cÂœur frissonne
C'est que descend la nuit
C'est que descend la nuit
Nous n'irons plus au bois
Nous n'irons plus ensemble
Ma jeunesse fout l'camp
Au rythme de tes pas
Si tu savais pourtant
Comme elle te ressemble
Mais tu ne le sais pas
Mais tu ne le sais pas"
"Minha juventude me escapa através dos poemas
De um verso a outro, balançando os braços
minha juventude me escapa na fonte seca
E os cortadores de vime desvastam meus vinte anos.
Não iremos mais às árvores da canção do poeta
O refrão de dois centavos, os versos bestas
cantando e sonhando com o rapaz da festa
Que eu esqueci até do nome, que eu esqueci até o nome
Não iremos mais aos campos procurar violetas
Hoje, a chuva cai, apagando nossas pegadas
As crianças, porém, têm a cabeça cheia de canções
Mas eu nem as conheço, mas eu não as conheço
Minha juventude me escapa em uma música de violão
Ela parte de mim mesmo em silêcio, a passos lento
Minha juventude me escapa. Ela rompe as amarras
E carrega nos cabelos a flor dos meus vinte anos
Não iremos mais aos bosques quando chegar o outono
Eu esperarei a primavera enquanto dissolvo as folhas dos problemas
Ele não voltará mais, e se meu coração estremecer
É porque está caindo a noite, é porque está caindo a noite.
Não iremos mais às árvores, não mais juntos
Minha juventude me escapa no ritmo de teus passos
Se você ao menos soubesse como ela se parece com você
Mas você não sabe, mas você nem sabe."
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