Está chegando
a hora de a mão ser o algoz,
o juiz,
o salvador ou o carrasco.
Mas não é fácil e simples como parece.
A mão tem medo.
Os dedos estão letárgicos diante da obrigação.
O indicador aponta para um horizonte sem rumo.
Meus dedos tremem.
Principalmente o indicador.
O dedo inquisidor se retrai diante de seu dever.
Vamos lá!
Julgue agora,
julgue em riste,
qual será o próximo governante.
O indicador ainda tremula.
Há ainda uma solução!;
uma ideia a se pensar:
por que não usamos o polegar?
Pequeno, porém forte.
É com ele que voto na próxima eleição.
É polegar na tela e CONFIRMA (na tecla verde).
É com o polegar que voto.
O polegar opositor.