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domingo, 13 de novembro de 2011

Judy - O Fim do Arco-íris


Para mim, assistir um espetáculo com o selo Möeller e Botelho é garantia de que coisa boa vem pela frente. A qualidade do trabalho dessa dupla e sua equipe é de levantar o chapéu. Mas, eles nunca caem no fácil. A cada novo projeto eles mostram que estão prontos para a ousadia. Eu me pegava pensando: Avenida Q e seu politicamente incorreto vai assustar o público?; Gypsy, com referências tão americanas vai dar certo aqui?; José Mayer para o protagonista de Um Violinista no Telhado? E no fim cada peça era um sucesso maior que o outro.

Quando eles anunciaram a montagem de Judy - O Fim do Arco-íris no Brasil eu fiquei em polvorosa! Pesquisei e vi cenas da montagem em Londres. A atriz dava um show de performance. Que desafio de fazer um espetáculo digno de Miss Garland. E ainda tem o público que não a conhece ou reconhece a figura mas não conhece a história de vida dela.

Não faz mal. Peter Quilter escreveu uma peça bem amarrada, com personagens firmes no enredo e diálogos primorosos. As cenas de Judy são um turbilhão de emoções.


Igor Rickli faz Mickey Deans e defende o seu personagem enquanto muitos na plateia queriam vê-lo o mais longe possível de Judy. Ele nos tira de nosso lugar de julgadores e traz a dúvida. Talvez ele tenha feito por amor?

Gracindo Júnior foi a grande surpresa da noite. Não que seu talento e capacidade estivessem em questionamento. Mas não imaginei que num palco onde Judy Garland estivesse outro personagem poderia brilhar. O seu Anthony é lindo! A luz e a cor que a vida de Judy tanto precisava. O amor incondicional dos seus fãs estava ali naqueles gestos gentis, olhar sincero e taça de vinho tinto.

Claudia Netto. Seu nome deveria bastar. Escrever sobre a sua performance é difícil. Se usarmos todos os adjetivos que denominem a perfeição, ainda não seremos dignos de classificar o seu trabalho. Que entrega! Se jogar nessa cova dos leões é para quem pode. Interpretar Judy Garland não é tarefa fácil. E ela faz isso com uma força única. Seu corpo e sua voz desenham Dorothy, a Vicky Lester, a Hannah Brown, a Manuela ... a Frances Ethel Gumm. E sua redenção na canção final é a certeza de que estamos em frente a uma estrela (representada e representadora).

Charles Möeller e Claudio Botelho. Será que ainda há o que dizer sobre o que vocês fazem sobre um palco? Muito obrigado. É sempre um arrebatamento assistir ao que vocês fazem. E esse agradecimento vai também para toda a equipe de vocês. Cenógrafos, figurinistas, técnicos e aos músicos! Sempre de primeira qualidade e essenciais para o gênero.

E ficam os meus emocionado relato e fervorosa indicação. Siga a estrada de tijolos amarelos e corra para o Teatro Fashion Mall. Judy - O Fim do Arco-íris está em cartaz quinta às 18h – R$ 80,00 sexta às 21h30 – R$ 80,00 sábado às 21h, domingo às 20h – R$ 100,00 Temporada: 11 novembro de 2011 a 12 de fevereiro de 2012 Teatro Fashion Mall (21) 2422-9800/3322-2495, terça a domingo, das 15h às 20h.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Resoluções pós-21

Passei muito tempo querendo saber quem eu era. Já não me acho tão interessante assim, digno de tal descoberta.
Agora busco saber como funciono. Fazendo as coisas andarem já estará de bom tamanho.

domingo, 10 de outubro de 2010

I think I'll try Defying Gravity

Corri o risco: sonhei.
Sonhei e dormindo tirei os meus pés do chão
(ora .. isso também o faço acordado ...).
Sonhei e voei. Mas no sonho tudo é possível.

Então eu acordo e vejo esse desejo
oscilar entre o chão e o céu.
Pois eis que essa relação em dicotomia
caiu ao nascer de um novo dia.

Alçarei voo agora acordado:
como o sonho realizado.
Só falta a data chegar.

Defying Gravity
(do musical da Broadway Wicked, na versão cantada na série Glee)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

2010.2

A aula de hoje de manhã foi transferida para sexta-feira. Pude descansar mais alguns poucos minutos, mas logo tive que sair. Fui para a terapia. Depois disso eu iria recensear ... se não tivesse esquecido o colete e o pda em casa!

Para não ficar andando de um lado para o outro de 13h até as 18h, fui no cinema. Assisti o filme O Pequeno Nicolau (Le Petit Nicolas - França, 2009). A-do-rei!!!! Que filme lindinho! Morri de rir. O filme é inspirado num quadrinho franco-belga. Veja o trailer abaixo.


Logo depois dessa nova pérola do cinema francês fui para a UNIRIO. Muito cedo, aliás, rs. A maravilha da universidade, e ainda mais do CLA (Centro de Letras e Artes) é que você está rodeado de arte. É música por todos os lados! Flauta, piano, canto, percussão. Os bailarinos ensaiando nas salas espelhadas. Os atores ensaiando o seu texto e brincando com as suas emoções. Muito bem, muito bem ... Cheguei demasiado cedo. Encontrei uma sala vazia, sentei e dormi. Cochilei, na verdade. Um pouco antes das 18h fui para a sala onde seria a recepção dos calouros de Letras. Conversei um pouco com o Rafael, um dos veteranos, e logo depois chegou Guillome, nosso calouro francês.
Aos poucos todos foram chegando. Calouros, veteranos e professores. Nos apresentamos uns aos outros, falaram sobre o curso e depois descemos para uma pequena confraternização. Ficamos conversando e nos conhecendo. Adorei o pessoal. Adorei a universidade, o curso. Enfim, adorei a minha escol(h)a!

Vida nova, aí vamos nós!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Resumo dos últimos acontecimentos

Ai, que saudades de escrever livremente aqui no meu bloguinho!

Nem sei por onde começar ...

O IBGE tem sido um trabalho agradável. Sem nada a reclamar. Diferente dos meus colegas de trabalho Bernardo (em Niterói) e Lorena (no Rio, como eu, mas na Zona Norte).

Voltei a assistir Grey's Anatomy e como chorei com a morte do George O'Malley. Chorei muito.

A terapia tem sido ótima, mesmo sendo comportamental e não a psicanálise. Minha psicóloga é tão legal! Adoro ela!

Neste domingo irei assistir uma ópera do Villa-Lobos: Magdalena. Uma ópera meio musical. Ou melhor, uma opereta, feita sob encomenda de libretistas da Broadway. Villa empresta melodias já famosas suas (como Na Corda da Viola) para embalar esta obra multinacional.

Aqui, trechos da Ópera/Musical/Opereta numa montagem do Théâtre du Châtelet:


A montagem do Teatro Municipal do Rio de Janeiro será em concerto, mas vale a pena para pelo menos conhecer mais do nosso gênio brasileiro Villa-Lobos. A versão apresentada terá o libreto em português.

E agora ando sonhando com possíveis (???) viagens ... ai ai ...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Adeus, jamais. Até a próxima página, Saramago.

Espaço curvo e finito

Oculta consciência de não ser,
Ou de ser num estar que me transcende,
Numa rede de presenças e ausências,
Numa fuga para o ponto de partida:
Um perto que é tão longe, um longe aqui.
Uma ânsia de estar e de temer
A semente que de ser se surpreende,
As pedras que repetem as cadências
Da onda sempre nova e repetida
Que neste espaço curvo vem de ti.


São com versos de José Saramago que inicio esta despedida que não é adeus, mas sim uma contemplação. Saramago é eterno pois um artista não morre. Saramago será sempre inédito, como foi para mim quando li Ensaio sobre a Cegueira. Fui tomado por aquelas palavras, por aquela história tão profunda, tão beça, tão tenebrosa.

Espero que este homem tão exemplar na sua arte e na sua vida esteja sempre tocando os olhos e a alma de novos leitores. Saramago, te vejo num próximo livro, numa próxima página. Tuas palavras serão sempre inéditas, tuas intenções sempre misteriosas, teus leitores sempre fiéis. E menos cegos.

sábado, 15 de maio de 2010

P.S. ao Pouca vergonha!

Estou tão leve agora ...

Pouca vergonha!

Não acompanhei a novela Viver a Vida, que acabou ontem- e aliás me emocionei com o depoimento de João Carlos Martins. Mas não é sobre isso que quero falar. Pois bem, não acompanhei a novela, como já venho há tempos perdendo o hábito de assistir televisão (a internet está, sim, substituindo). Porém, o que acompanhei foram as discussões sobre a novela. Quanta gente reclamando da pouca vergonha dessas novelas de hoje em dia: homem com homem, mulher com mulher, casamento desfeito, ménage à trois, ...

Gente! E isso é pouca vergonha?

Veja bem. O que é pouca vergonha? Isso?


Ou isso?


Putaria não é na cama,
não é no escuro, não é na lama.
Sacanagem não é a transa,
não é o corpo, não é a foda.
Sacanagem, putaria mesmo,
aquela suja,
é o que fazem com quem nada pode.
Com o que não sabe ler,
escrever,
falar,
com o que não sabe lutar.
Aí, sim.
Somos estuprados.
Fodidos por caralhos gigantes
que arrombam os corações dos inocentes.
Somos vítimas da pior sacanagem.
Somos invadidos por impostos que nada fazem
a não ser encher o bolso dos filhos da puta que mandam por aí.
Isso sim, meus amores,
é pouca vergonha.

sábado, 27 de março de 2010

Relações Internacionais? Que troço é isso?

Conteúdo retirado do site Guia do Estudante.

E é o quê?
É a condução das relações entre povos, nações e empresas nas áreas política, econômica, social, militar, cultural, comercial e do Direito. Esse bacharel analisa o cenário mundial, investiga mercados, avalia as possibilidades de negócios e aconselha investimentos no exterior. Promove entendimentos entre empresas e governos de diferentes países, abrindo caminho para exportações, importações e acordos bilaterais ou multinacionais. A internacionalização da economia amplia o campo de atuação desse profissional, que pode trabalhar em ministérios, embaixadas e consulados, grandes empresas, bancos e ONGs.

O mercado de trabalho
O mercado para o bacharel continua em expansão. Nos últimos cinco anos, foram criadas oportunidades principalmente em grandes empresas do setor privado, de olho nos profissionais que tenham visão global e diplomacia para ocuparem posições de gestão. Multinacionais como AmBev, Danone, Unilever e Vale oferecem vagas para trainees, que podem atuar no país ou no exterior. Para quem já tem experiência, instituições financeiras como o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Mundial, além de organizações intergovernamentais internacionais, entre elas a ONU, a Unesco, a OMC e a OEA, oferecem boas chances de trabalho, ainda melhores para aqueles que investem numa pós-graduação no exterior. No Brasil, concursos públicos de órgãos como os Tribunais de Contas estaduais e da União e o Itamaraty quadruplicaram o número de vagas em três anos. Os postos de trabalho estão concentrados no eixo Rio - São Paulo e em Brasília (DF), mas novas vagas aparecem nas capitais dos estados do Sul, como Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), por causa da proximidade com os países do Mercosul. Em Cuiabá (MT), polo importante para os agronegócios, as oportunidades são promissoras principalmente na área de consultoria para os pequenos e médiosexportadores. Macaé (RJ), região petroquímica, já oferece postos de trabalho, e a previsão é que dobrem nos próximos anos. O mercado para o bacharel continua em expansão. Nos últimos cinco anos, foram criadas oportunidades principalmente em grandes empresas do setor privado, de olho nos profissionais que tenham visão global e diplomacia para ocuparem posições de gestão. Multinacionais como AmBev, Danone, Unilever e Vale oferecem vagas para trainees, que podem atuar no país ou no exterior. Para quem já tem experiência, instituições financeiras como o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Mundial, além de organizações intergovernamentais internacionais, entre elas a ONU, a Unesco, a OMC e a OEA, oferecem boas chances de trabalho, ainda melhores para aqueles que investem numa pós-graduação no exterior. No Brasil, concursos públicos de órgãos como os Tribunais de Contas estaduais e da União e o Itamaraty quadruplicaram o número de vaga sem três anos. Os postos de trabalho estão concentrados no eixo Rio - São Paulo e em Brasília(DF), mas novas vagas aparecem nas capitais dos estados do Sul, como Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), por causa da proximidade com os países do Mercosul. Em Cuiabá (MT), polo importante para os agronegócios, as oportunidades são promissoras principalmente na área de consultoria para os pequenos e médiosexportadores. Macaé (RJ), região petroquímica, já oferece postos de trabalho, e a previsão é que dobrem nos próximos anos.

O curso
O currículo divide-se em três grandes áreas: política, direito e economia. Durante o curso, você estuda muita sociologia, economia e história. Além disso, tem aulas práticas com simulação de negociações políticas, empresariais, comerciais e diplomáticas. É uma graduação que exige bastante leitura e o domínio de línguas estrangeiras – o inglês é indispensável. A maioria das escolas exige que seus alunos façam estágio em empresas ou instituições públicas ou privadas com atuação internacional. É obrigatória a realização de um trabalho de conclusão de curso.

Duração média: quatro anos.

O que você pode fazer
Agências governamentais: Planejar ações dos governos federal, estadual ou municipal nos setores político, econômico, comercial, social e cultural.

Analista internacional: Coletar dados e elaborar relatórios sobre a conjuntura internacional para órgãos governamentais, empresas privadas e ONGs. Participar da elaboração de programas de cooperação com outras nações.

Comércio exterior: Identificar oportunidades de comércio com outros países e intermediar a importação e a exportação de produtos.

quarta-feira, 24 de março de 2010

1 ano de namoro

O mais belo poema de amor

O mais belo poema de amor tem que levar o seu nome no título. Tem que ter o teu nome repetido a cada verso. Suas estrofes seriam o teu nome. O mais belo poema de amor é dito sempre que te chamam, Lorena. Ele é dito por bocas tantas que nem sabem o valor de tal poema.

O mais belo poema de amor nasce e morre a cada instante, mas jamais definha. O mais belo poema de amor morre mas não dorme, ele é vivo quando te chamam em sonhos, Lorena. O mais belo poema de amor tem todas as cores. O mais belo poema de amor é universal e de todo o canto é possível ouvi-lo. Todos os lábios desejam entoar o mais belo poema de amor. Todos os ouvidos anseiam escutar o mais belo poema de amor, Lorena.

Mas feliz é o poeta. Mais feliz é o poeta.
Pois dele é o mais belo poema de amor, Lorena. E é sendo o poeta guardião da poesia que ele percebe a grandeza do teu nome, Lorena. E não é só. O poeta enfim percebe que não é ele quem assina o nome embaixo do poema, mas sim é o teu nome, Lorena, que se assina sobre o dele.

E assim o poeta vê que durante todo esse tempo é o mais belo poema do mundo o seu dono, e não o contrário.

O mais belo poema do mundo és ti, Lorena. E eu o poeta que te quer assinada sobre ele para todo o sempre, tão eterno quanto os poemas de amor. Quanto o mais belo poema de amor, Lorena.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Astigmatismo e desvio de septo

Pois é ... estou com esses dois pequenos probleminhas, rs.

No olho direito tenho 0,50 e no esquerdo (!!!) 2,50 graus de astigmatismo. Vou ter que usar óculos. Mas, acredita que fiquei feliz? Sempre quis usar!!! Lembro-me do documentário Janela da Alma ... Em breve farei parte da comunidade daqueles que veem o mundo emoldurado!

E meu narizinho está torto ... Terei que fazer uma septoplastia. Devido ao meu desvio de septo ... Bem que eu desconfiava que minha respiração estava muito estranha ...

E se devo agradecer a alguém por me alertar que era hora de procurar um oftalmologista, esse alguém é James Cameron - diretor de Avatar. Sim, pois quando fui assistir o filme nos cinemas, em 3D, não vi terceira dimensão nenhuma pelo olho esquerdo. Se não fossem os Na'vi, talvez eu ainda sofreria das enxaquecas misteriosas!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Caminhos do Coração

Queridos, de antemão já peço perdão pelo título de novela da Record.

Pois é ... tudo está na maior ordem na minha agenda. Dias cheios, datas marcadas, papéis preenchidos. Mas o que não se encaixa em horários grita por liberdade dentro de mim. Essa organização, essa formalidade, serão mesmo as coisas certas a se fazer? São mesmo a garantia da segurança? Talvez sim. Mas duvido que sejam a garantia da felicidade (e o há?).

Por motivos tais que nem sabemos os quais ideias vem e vão, passeiam por nossa cabeça. O dia, tão bem planejado pode mudar por coincidências, surpresas, sabotagens ou intenções. A agenda, com seus horários e compromissos perde o valor, já que o papel não sente.

Hoje eu devia ter saído de casa às 9h. Saí quase 10h. Demorei pois estava selecionando as músicas que queria escutar no meu mp4. Cheguei pra dar aula às 11h, quando lá devia estar desde as 10h. Tivemos aula, e depois lá almocei. Saí às 13h30; devia ter saído às 12h. Por sorte o ônibus já estava no ponto e não tardou a sair.

No caminho, ouvindo música, lendo os textos da faculdade, olhando a chuva e a paisagem, ..., me senti livre. Já estava atrasado. E como uma vez me disse uma amiga: fodido, fodido e meio ... Pensei então em não ir mais para a PUC. Quarta-feira é o dia que minha namorada mais sente saudades. Saltei no metrô de Botafogo e fui para a Central em direção à Piedade. E cá estou esperando ela chegar da faculdade dela.

Minha namorada ... tão certa do que quer. Feliz é ela. E eu? Que não sei fazer o que sinto, realizar o que professo? É essa a minha maior fraqueza e maior desafio a ser superado: a inércia. Por medo não ajo. Mas medo de quê? Nem eu sei. Quisera eu!

O pior monstro é aquele que não sabemos a cara. Pior pois não sabemos como o é e nem porquê o tememos. Esse meu monstro invisível da incerteza que acaba por seu eu mesmo. Como é que lutamos com a nossa própria pessoa? Ao fim da guerra quem em glória cantará a vitória e quem em lágrimas levará a derrota?

Pois vindo para a casa da minha namorada, ao sair do trem, tenho dois caminhos a escolher para chegar até a casa dela. Hoje escolhi o mais difícil ao mais fácil (é que esse eu acho mais bonito). E logo, ao virar em direção à essa rua, deparo-me com uma grande amiga que já não via há mais de ano.

Não sou místico para chamar coincidência de sinal (se este evento puder ser classificado por uma destas palavras). Mas como justificar que os sonhos são impossíveis? Será melhor não se preocupar com dinheiro, mas ter uma vida estranha à sua alma?

Serão devaneios juvenis? Duvido muito. Devaneios, talvez. Juvenis não. Sonhos não tem relógio ou calendário. Por isso nunca morrem.

quarta-feira, 3 de março de 2010

#missingGlee

Dia 13 de abril volta à programação americana o grande sucesso de 2009: Glee. No retorno da série teremos um episódio especial só com músicas de Madonna e participações ilustres como Idina Menzel, Olivia Newton-John, Jennifer Lopez e Neil Patrick Harris.

Vamos relembrar uma das cenas do último episódio?

A série, na última temporada de premiações, recebeu os troféus do Globo de Ouro de Melhor Série Comédia ou Musical e o troféu de Melhor Elenco em Série Comédia ou Musical do SAG (Sindicato de Atores), entre outros. Agora, resta esperar o Emmy 2010 para ver se Glee será lembrado na grande festa da TV americana.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

It takes two

Estou tendo um trabalho muito exaustivo, mas, ao mesmo tempo, extremamente saboroso.
Há algum tempo baixei o musical Into the Woods, de Stephen Sondheim. Só que não vinha com legendas. Ok ... eu até assisti, e amei!

Mas eu queria que meus amigos também pudessem assistir. E agora estou legendando-o. Cansa, mas estou adorando.

Confiram a canção It takes two:

P.S.: Queridos ... quando aparece [] é o ~ ou o ç.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Vinte anos blues

Acordei hoje bem cedo (para resolver pendências de documentos - e enfim me matricular na UNIRIO, amanhã). Nesse acordar cedo, ainda estava tudo escuro, mas eu via uma pontinha de sol bem longe. Deitei um pouco, um rápido cochilo, e logo levantei. Que beleza! Eu vi um céu laranja, mas ainda azul de fim de madrugada.

Acho que é assim que me sinto hoje. Vejo o meu futuro laranja, iluminado pelo sol. Mas ainda há no meu céu os rastros da madrugada da adolescência. Essa fase que não é noite nem dia, mas sim a dúvida se sou sol ou se sou lua. Quem dera eu fosse estrela ...

Pois bem. Agradeço a todos e a suas demonstrações de afeto e carinho. Tive uma ótima semana de comemoração com queridos amigos, e ainda terei amanhã e até o domingo! E continuaremos comemorando até que passem todos os sóis e todas as luas. Até virarmos raio de luz, seja da noite, seja do dia.


Eu tenho mais de vinte anos
Eu tenho mais de mil perguntas sem respostas

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Casta Nobiliária

Minha visão nunca foi sectária.
Sempre a favor da causa proletária,
tenho ação revolucionária,
jamais reacionária.

Por razão prioritária:
não apelar à profissão sicária
para ficar longe da penitenciária.

Já por questão monetária,
não tenho vida perdulária.
E antes de chegar à obituária
quero melhorar minha cota orçamentária.

Minha cara otária
já não é mais necessária.
A sabedoria precária
já é minoritária.

Adeus, rotina sedentária!
Já não sou mais um pária
da vida unversitária.


quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Adeus, 2009.

2009 começava comigo num jantar com Themis, Waldyr e Bernardo. Um belíssimo jantar, por sinal. Depois, eu e Themis ficamos trêbados e ficamos conversando até sabe-lá-deus que horas. Aquelas conversas de bêbado? Sim, é verdade. Mas, eu sempre me lembro do que falo quando alterado pela mardita cachaça. E foi uma conversa sincera e instigante. Me fez pensar bastante.
Fevereiro, mês do meu aniversário, e mais uma vez não fui para Barra de São João no carnaval. No meu aniversário (feito em cima da hora) poucos apareceram. Eu havia almoçado com minhas alunas e foi bem legal! Foi a última vez que vi Ana Margarida, que veio a falecer poucos meses adiante. À noite, foi legal, mas faltava alguma coisa (ou algumas pessoas).
Em março eu não poderia prever o que aconteceria. No dia 8, um domingo, mais um domingo em que Lorena iria lá em casa para ver um filme, sentimos alguma coisa no ar. 10 dias depois nos falamos pelo msn e declaramos os nossos sentimos. E, enfim, no dia 24, nos encontramos e começamos essa relação tão linda e tão maravilhosa que vivemos até agora. Foi também o mês em que saí da Produtora-Escola para fazer o Pré-Vestibular.
Abril chegou e passou sem muitas emoções. É claro que devemos levar em consideração o florescer da minha literatura. Graças a vocês e à minha musa, comecei a escrever poesias e contos. Um vício que não largo por nada nesse mundo.
Os meses se passaram e fui fazendo novos alunos, novos amigos. Fui pensando, crescendo, aprendendo, errando, pensando, ... rs Junho foi um mês de novidades em vários sentidos. Muitas coisas novas e novas sensações. Acredito que nunca tive um ano tão bom até hoje.
E dúvidas foram surgindo. O que eu estava fazendo no pré-vestibular? A vida é tão curta. Não devia eu estar correndo atrás dos meus sonhos? E foi o que decidi fazer. Larguei o pré. Fiz o vestibular, sim, mas tentando o curso de Letras Português/Literaturas. Comecei um curso de interpretação, e tenho os meus planos para o ano que segue: escrever mais e fazer. Fazer aquilo o que a minha arte mandar. Obedecer ao meu monarca bufão que vive no meu interior. Ouvi-lo e seguir as suas demandas.
Obrigado a todos que fizeram parte deste ano tão simbólico e tão belo. Um belo fim de década, não?

domingo, 27 de dezembro de 2009

"Metarefrão Microtonal e Plurisemiótico"

Mandei um e-mail dark humor para alguns amigos e recebi de resposta algumas palavras de desapontamento. Bem, sou eclético quanto ao meu gosto musical e imaginei que, conhecendo-me, todos veriam que não passava de uma piada.
Não posso negar que esperava a resposta dessa amiga do jeitinho que ela me respondeu. Sabia que ela não gostaria da brincadeira (nem sei porque mandei pra ela, afinal) e até pensei em escrever no e-mail algumas explicações do porque lhe enviava aquilo. Pois bem, para mostrar que não tenho problemas com nenhum gênero musical - graças a deus! - deixo aqui no blog um trecho de uma entrevista do Tom Zé ao Jô que nos mostra um lado pouco analisado de um certo estilo da música carioca: o Funk.