sábado, 23 de maio de 2009

Vide bula

Quero-te tanto o quanto um querer pode ter vontade.
Quero-te comigo pra saciar de vez a saudade.
Ah, mas essa saudade é matreira. Te espera sair e logo volta para dentro de mim com mais força do que antes.
A saudade se escondeu do seu abraço, fugiu do seu beijo e não quis sentir o seu calor.
Ela ficou ali parada, fingiu que não te viu. Então você saiu e ela botou as garras pra fora. Ou melhor, pra dentro. Cravou-se em mim a saudade.

Saudade companheira. É no ombro dela que choro sua falta.
É com ela que passo as horas esperando a hora de te ver. Como é bom sentir o seu abraço apertado. Sentir seu cheiro ... ah, seu cheiro. Seu cabelo (lindo) e com um perfume que vai me fazendo perder o chão. Sentir minha mão correndo sua perna arrepiada. Saudades de tudo o que me fazes sentir.

Então vem logo. Se joga por cima de mim e deixa-me sentir o seu corpo sobre o meu.
Vem e me deixa conhecer-te, explorar-te e degustar-te. E faça o mesmo comigo. Não há contra indicações.
Vide bula.

Mais, mas não do mesmo


"Ele gosta de uns filmes esquisitos, né?"

Pois é. Gosto sim. E com muito orgulho. Adoro os musicais. Amo Buñuel. Acho o máximo curta-metragens. Quero aquilo que me desconcerte.
Pra me deixar na mesma basta a Rede Globo ...

E as músicas? Sei que já escrevi isso aqui, mas ainda me surpreende a variedade do conteúdo do meu MP4: Rita Lee, Mozart, Chico Buarque, Bezerra da Silva, Bach, Françoise Hardy, Zeca Baleiro, soundtracks ...

E, quer saber? Tem coisa melhor do que ser diferente? Sou muito feliz por não ser "mais do mesmo".

Quem falou a frase do início do post que vá assistir filme da Xuxa (se, e somente se, não for no mesmo horário que a micareta da Cláudia Leite).