quarta-feira, 24 de março de 2010

1 ano de namoro

O mais belo poema de amor

O mais belo poema de amor tem que levar o seu nome no título. Tem que ter o teu nome repetido a cada verso. Suas estrofes seriam o teu nome. O mais belo poema de amor é dito sempre que te chamam, Lorena. Ele é dito por bocas tantas que nem sabem o valor de tal poema.

O mais belo poema de amor nasce e morre a cada instante, mas jamais definha. O mais belo poema de amor morre mas não dorme, ele é vivo quando te chamam em sonhos, Lorena. O mais belo poema de amor tem todas as cores. O mais belo poema de amor é universal e de todo o canto é possível ouvi-lo. Todos os lábios desejam entoar o mais belo poema de amor. Todos os ouvidos anseiam escutar o mais belo poema de amor, Lorena.

Mas feliz é o poeta. Mais feliz é o poeta.
Pois dele é o mais belo poema de amor, Lorena. E é sendo o poeta guardião da poesia que ele percebe a grandeza do teu nome, Lorena. E não é só. O poeta enfim percebe que não é ele quem assina o nome embaixo do poema, mas sim é o teu nome, Lorena, que se assina sobre o dele.

E assim o poeta vê que durante todo esse tempo é o mais belo poema do mundo o seu dono, e não o contrário.

O mais belo poema do mundo és ti, Lorena. E eu o poeta que te quer assinada sobre ele para todo o sempre, tão eterno quanto os poemas de amor. Quanto o mais belo poema de amor, Lorena.

Roupa de fato

Essa responsabilidade clandestina
que deturpa os compromissos ...
Ah, mas como consegue tais ardis?
Despe o combinado e o traveste de ilusão,
reveste a fantasia e tira dela o seu condão.
Conto com roupa de fato
vira certeza, estática no retrato.
E se o fato está na foto quem poderá
negar que a roupa é realidade?
Verdade?
É sim. Fui eu que vi.