continue a tua procura
que eu sou mesmo camuflado.
Enquanto buscas minha figura
eu me escondo nos teus quadros.
Meu querido,
qual a palheta que escolheste?
Quais matizes? Quais texturas?
Quais matizes? Quais texturas?
Quais as cores e pincéis
pintarão os teus papéis?
Como a moldura irá vestir
o modelo que se desnuda?
Qual será a assinatura
nesta tela deflorada?
Meu querido,
finalize a tua pintura
que eu sou obra inacabada.
Um comentário:
Percebo uma metalinguagem aí, onde o escritor e o leitor é o mesmo personagem. É como se você estivesse falando a si próprio sobre o que você - e você - não poderiam esquecer: a vida é sempre rascunho.
Yke Leon,
www.revolutear.com
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