Como num sacrifício,
ofereces o teu corpo às minhas vontades.
Mas teu sacrifício não é dor ou saudade.
É com coragem e mel que entregas
teu corpo ao meu.
Delicio-me com as tuas proezas,
encanto-me com as tuas acrobacias,
misturo-me nas tuas destrezas,
prendo-me nas tuas fantasias.
Teu Deus, tão fuleiro,
não chega nem a um Mágico de Oz.
Mas os meus poderes, nem tão verdadeiros,
funcionam quando é hora de fundir-nos em um.
E desato-me do meu templo,
e contemplo a tua pele.
E reato com o teu segredo
numa nova comunhão.
Converto-me enfim à tua religião
para adorar o que tens, Superior.
Sou devoto das tuas santas orações,
e sacrifico o meu céu pelo teu amor.
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