sábado, 8 de agosto de 2009

à Lorena, em prosa

à Lorena, minha amada, eu dedico este escrito.

Eu venho tentando escrever poemas com o teu nome. Mas, não consigo.
Posso escrever sobre flores, aves, horrores, apartamentos e bules de chá; as rimas surgem, as palavras rompem no papel.
Mas, quando tento traduzir-te em verbetes vejo que sou um poeta medíocre. Um poeta muito pequeno para a musa entoada.
Teu nome não cabe em títulos de poemas. Você não cabe em poemas. Como posso transcrever-te em versos?
Como poderia eu ousar fazer de ti rimas vãs, mas tão vãs, que não chegariam aos pés da beleza do teu olhar?
Teu corpo é demasiado belo para minguar em estrofes.
As estrofes não suportariam a ti. Arrebentariam no mero rabiscar do teu nome.
Nem meros momentos posso poemear. Nossos momentos não cabem em poesias.

Ah, meu amor! Você não cabe em rimas, em versos ou estrofes, mas cabe em mim.
Eu venho tentando escrever poemas com o teu nome. Não consigo.
Mas tenho teu nome marcado, gravado, sacramentado em meu coração.
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Sei que este texto não é digno de ser-te oferecido.
Mas, já disse Chico Buarque:
"mesmo sendo errados os poetas,
os seus versos serão bons".

2 comentários:

Lorena de Assis disse...

Ahh, para...
Nem é segunda-feira à noite, poxa...

Raquel Ramos disse...

Vc me faz chorar garoto! Eta Lorena, vc inspira mesmo o menino hein auhauhahua