vejo-te absorta nas páginas te um livro qualquer.
Posto de lado,
o remédio é estar aberto ao que der e vier.
Atrás do pecado
eu busco o assédio de te distrair.
E viro pro lado
já que de teu livro não vais desistir.
Em busca de fado
deixo o teu prédio, assim, de pijama.
E embriagado
retorno o meu corpo à tua cama.
Ainda absorto teus olhos estão neste livro qualquer.
Virei um aborto,
que nem livro roto,
aos teus olhos,
mulher.
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