Eu sou uma farsa.
Mas, agora, sou eu quem
rechaça toda a minha alegoria.
Olha, menina,
hoje dou fim à toda mentira
e à toda trapaça.
Dispo-me das minhas fantasias,
Dispo-me das minhas fantasias,
outrora brilhantes,
hoje cheias de traças,
e me meto dentro de uma veste
que não é de pano,
mas sim de fumaça.
E enevoado, menina,
eu me ponho a dispersar
na primeira ventania.
na primeira ventania.
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