terça-feira, 26 de abril de 2011

Ao amigo poeta

Ao poeta Yke Leon

Ah, meu amigo poeta ...
tudo o que em mim desperta a tua poesia ...
enche-me de inveja, enche-me de alegria
ler cada verso, (e lendo-os) desnudar a fantasia
e ver nu o teu talento.

Ah, mas que eu não me agüento
quando pensas que é jóia a minha bijuteria.
Se há acerto nas minhas palavras
foi um ganho de loteria.
Foi pura sorte que essa minha folia
encontrou abrigo na tua leitura.

Ah, meu poeta amigo ...
desfaço-me de minha armadura
e vejo em nossa arte aquilo o que a vida emoldura:
a beleza, que nada mais é do que arquitetura das emoções.

3 comentários:

Yke Leon disse...

Ó poeta
que pela própria poesia
nos amigalizou

Não podes chamar de talento
Nem de dom, nem de arte.
O que faço é para sobreviver
Num mundo que me é tão triste.

Arte é o que tu faz.
É o mosaico das palavras.
É o emaranhado -aparente- torto
Mas que dá um novo sentido a tudo.

Um verdadeiro poeta
Não procura seu caminho.
Ele abre em cada entrelinha
Um pedaço de um mundo que é só seu.

E é assim que você nos leva,
com esse ar despretensioso,
para esse lugar encantado.

Onde as palavras governam,
mas só tu, poeta,
reina absoluto.

George Luis disse...

Viva o pluripartidarismo,
a anarquia e o que vier.
Mas monarquia? Ah, isso o rei aqui não quer ...
Abaixo o absolutismo;
ou será ordenado que me cortem a cabeça ...
Mas, enquanto rei que ainda pia,
ordeno que não se esqueça:
sou eu o súdito da poesia.

Quebro o cetro e derrubo a coroa.
Não é de pau a minha canoa,
mas de sonhos.
Sobe e reme comigo neste novo governo desconhecido de quem está acordado.

Mas poeta, esse rio corre pra que lado?

Just Me disse...

Batatinha quando nasce...

Não, desisto... não dá pra brincar com vocês...