Sigo os teus passos.
Mas para onde eles me levarão?
Estou perdido no labirinto do teu sorriso.
Tento acompanhar-te em teus caminhos,
mas minhas pernas não são tão compridas quanto os teus sonhos.
Busco teu cheiro entre as paredes do teu silêncio.
Dá-me tua mão para que possas me guiar pela estrada do teu saber.
Procuro, em vão, a finitude do teu imaginário.
Tateio com a língua as curvas do teu corpo;
ainda assim eu não te encontro.
Nossa!
Deparo-me com o Minotauro dos teus sentidos.
Mistério.
Será teu Minotauro ardiloso como a esfinge?
Qual charada terei que desvendar?
Ou será teu Minotauro permutante?
Quererá descobrir-me,
para enfim revelar-se?
Fecho os olhos.
Espero tuas palavras.
Ouço passos.
És tu,
novamente a fugir.
Novos passos.
Sou eu,
novamente a te seguir.
7 comentários:
Geo: Esta é uma das poesias masi bonitas que já li na vida. As imagens feitas com tuas palavras se desenvolvem com harmonia e presteza( é dentro do ritmo certo). Adoro você poeta!
mon poète, mon amour
BOA POESIA BLOG INTERESSANTE APESAR DE EUNAO SER DE FAZER POESIAS ASISM BOAS ABRAÇO
Gostei muito da escolha das palavras e do ritmo do poema, constrói realmente o imaginário. Parabéns
http://tocou.blogspot.com/
Tambem tenho um blog com meus versos, veja no meu perfil se puder fazer uma visita.
Abraços
"Minhas pernas não são tão grandes quanto seus sonhos..."
O poema por si só é bárbaro. Mas esta frase certamente é digna dos grandes...
Excelente.
muito bom, jovem e parabens
Qualquer comentário estragaria a obra.
Tua escultura é prima, poucos modelam as palavras assim.
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