Hoje é dia vinte e quatro. Veja você.
Dia que foi de beijo, que foi desejo,
que foi festa.
Dia de comemorar o dia que começamos.
Todo mês, sem dor ou talvez,
naturalmente era o nosso dia certeiro
o dia vinte e quatro.
Aí, sem talvez nenhum,
tudo acabou num dia vinte e um.
Hoje, o dia vinte e quatro é só um dia vinte e quatro.
Mas o que dizer dos novos dias vinte e um...
domingo, 24 de agosto de 2014
sábado, 23 de agosto de 2014
It ended in the end of July
It ended in the end of July.
I cried and asked "why?".
Then August came
and this old flame
was still burning (in) my heart.
Now the winds bring September.
Will it dismember me
or allow a whole new start?
Untill the next year
when July'll be over again
I'm not able to know
what is past, what is remain,
what is gone and what lasts.
I cried and asked "why?".
Then August came
and this old flame
was still burning (in) my heart.
Now the winds bring September.
Will it dismember me
or allow a whole new start?
Untill the next year
when July'll be over again
I'm not able to know
what is past, what is remain,
what is gone and what lasts.
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terça-feira, 19 de agosto de 2014
A dor não é líquida
Incolor, insípida, inodora.
Nem a água é indolor.
Tanto bate até que fura.
Nem a água é indolor.
Tanto bate até que fura.
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domingo, 17 de agosto de 2014
Canção do não-adeus
Estranho ser ninguém na sua vida.
Já não sou nem pedra no caminho.
Minha boca não é mais a preferida.
Eu perdi o gosto do seu carinho.
Onde foi parar tanta promessa?
Onde estarão as palavras de futuro?
Quando começou a tua pressa
de me largar sozinho no escuro?
Sem você tudo é frio, é tão gelado.
Sem você o nada é nova companhia.
Se lá fora o céu era cinza, era nublado,
no quarto o sol queimava toda ira.
Estranho ver alguém na sua vida.
Já há nova rota, eu sou velho caminho.
Nova boca é a tua preferida.
Novo lábio saboreia o teu carinho.
Onde foi parar tanta promessa?
Onde estão as lembranças do passado?
Quando começou a tua pressa
de buscar um novo ar, um outro amado?
Sem você continuo sob a neve.
Não busquei uma nova companhia.
Se lá fora o dia é quente, se o dia é leve,
no quarto pesa a ausência, pesa a apatia.
Estranho dar adeus à nossa vida.
Trilhar sem você o meu caminho.
Descobrir, virá nova preferida?,
E se há vida após nosso destino.
Já não sou nem pedra no caminho.
Minha boca não é mais a preferida.
Eu perdi o gosto do seu carinho.
Onde foi parar tanta promessa?
Onde estarão as palavras de futuro?
Quando começou a tua pressa
de me largar sozinho no escuro?
Sem você tudo é frio, é tão gelado.
Sem você o nada é nova companhia.
Se lá fora o céu era cinza, era nublado,
no quarto o sol queimava toda ira.
Estranho ver alguém na sua vida.
Já há nova rota, eu sou velho caminho.
Nova boca é a tua preferida.
Novo lábio saboreia o teu carinho.
Onde foi parar tanta promessa?
Onde estão as lembranças do passado?
Quando começou a tua pressa
de buscar um novo ar, um outro amado?
Sem você continuo sob a neve.
Não busquei uma nova companhia.
Se lá fora o dia é quente, se o dia é leve,
no quarto pesa a ausência, pesa a apatia.
Estranho dar adeus à nossa vida.
Trilhar sem você o meu caminho.
Descobrir, virá nova preferida?,
E se há vida após nosso destino.
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quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Three Little Words
Lembre das três palavras -
sempre fogo, sempre lava.
Lembre de cada palavra,
quem sabe forja, quem sabe crava.
Lembre, se é que há palavra.
sempre fogo, sempre lava.
Lembre de cada palavra,
quem sabe forja, quem sabe crava.
Lembre, se é que há palavra.
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domingo, 10 de agosto de 2014
Lua e longe
Disseram:
Olhe pro céu! Veja a lua! Como está bela hoje.
Eu não posso olhar pro céu. Não posso olhar pro lado.
Quero te ver, estar contigo. Não com a lua.
De que adianta a beleza e o brilho que está fora da terra?
Eu quero a beleza e o brilho daquela que me faz sol.
Tanto disseram:
Olhe pro céu! Veja a lua! Como está bela hoje.
Que eu olhei. Vi. E pensei:
Nossa!, como está bela essa lua.
Agora eu me pergunto:
Você virou lua? Por isso distante? Por isso tão linda?
Disseram:
Que pena. Logo amanhece e adeus essa lua.
Nossa!, que medo que chegue a manhã.
Olhe pro céu! Veja a lua! Como está bela hoje.
Eu não posso olhar pro céu. Não posso olhar pro lado.
Quero te ver, estar contigo. Não com a lua.
De que adianta a beleza e o brilho que está fora da terra?
Eu quero a beleza e o brilho daquela que me faz sol.
Tanto disseram:
Olhe pro céu! Veja a lua! Como está bela hoje.
Que eu olhei. Vi. E pensei:
Nossa!, como está bela essa lua.
Agora eu me pergunto:
Você virou lua? Por isso distante? Por isso tão linda?
Disseram:
Que pena. Logo amanhece e adeus essa lua.
Nossa!, que medo que chegue a manhã.
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sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Teus lábios
Hoje teus lábios não tocaram os meus.
Eles falaram de ostras, de coisas,
dos outros.
Não falaram de nós.
Hoje teus lábios sorriram,
se molharam na saliva, no veneno,
no chocolate.
Não tocaram os meus.
Hoje teus lábios brilharam,
mudaram de cor, foram mordidos.
Não disseram meu nome.
Hoje teus lábios me saudaram de longe.
Hoje teus lábios me disseram adeus.
Eles falaram de ostras, de coisas,
dos outros.
Não falaram de nós.
Hoje teus lábios sorriram,
se molharam na saliva, no veneno,
no chocolate.
Não tocaram os meus.
Hoje teus lábios brilharam,
mudaram de cor, foram mordidos.
Não disseram meu nome.
Hoje teus lábios me saudaram de longe.
Hoje teus lábios me disseram adeus.
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terça-feira, 5 de agosto de 2014
Bom dia, amor
Acorda, amor.
Já passou o pesadelo.
Era uma nuvem. Era uma névoa.
Foi só um susto.
Acorda, amor.
Eu já fiz o teu café.
Tem chá também.
Tem eu também.
Acorda, amor.
Não fica aí parada.
A cozinha está longe da cama.
Vem pra perto.
Acorda, amor.
Cuidado que o café esfria.
Que o pão esfria.
Que o amor esfria.
Acorda, amor.
Daqui a pouco acaba o dia.
Daqui a pouco anoitece.
E não vai mais fazer sentido.
Acorda, amor.
Você não gosta de pão dormido.
Acorda que me dói ser esquecido.
Acorda pro sonho ser revivido.
Já passou o pesadelo.
Era uma nuvem. Era uma névoa.
Foi só um susto.
Acorda, amor.
Eu já fiz o teu café.
Tem chá também.
Tem eu também.
Acorda, amor.
Não fica aí parada.
A cozinha está longe da cama.
Vem pra perto.
Acorda, amor.
Cuidado que o café esfria.
Que o pão esfria.
Que o amor esfria.
Acorda, amor.
Daqui a pouco acaba o dia.
Daqui a pouco anoitece.
E não vai mais fazer sentido.
Acorda, amor.
Você não gosta de pão dormido.
Acorda que me dói ser esquecido.
Acorda pro sonho ser revivido.
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