e não me solte.
Quero adormecer sem preocupação,
sem despertador,
sem pijama (esta noite fez calor).
Ah, Morfeu, me amarra
e crava em mim a tua garra.
Me faz escrava do teu feitiço.
Quero um chá de sumiço,
quero o teu mel, teu sal e teu sangue.
Deus protetor dos pesadelos,
não permita que eu acorde em plena vigília.
Quero que meus olhos permaneçam novelos
enrolados, fazendo meu ser minha própria ilha.
Ah, Morfeu, me abrace bem forte
e nunca, nunca, me solte.
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