Só posso agradecer a todos vocês. Qualquer coisa escrita aqui ainda será pouco para demonstrar a minha gratidão. Obrigado pelas DesConstruções durante esses 365 dias!
E que venham muito mais!
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Se ainda me amas
Hoje, ao acordar,
te perguntei se ainda me amas.
Teu silêncio foi fatal.
Tuas pálpebras se quer se moveram,
não vi hesitação em teu olhar.
A frieza do teu silêncio congelou minhas fantasias.
Meus sonhos caíram cobertos de neve no tapete
e rolaram para cima do chão gelado.
Esqueci de acender a lareira esta noite.
Tentei penetrar-te com o meu olhar.
Minha dor era agora minha arma
e eu quis te ferir.
Perguntei se me amas
e nada disseste.
Teu corpo não se enroscou no meu
e nem tremeu de cólera.
Teu silêncio foi fatal.
Te fitava na esperança de uma reação.
Acordei pra quê?
Fui despertado mas não acordei do pesadelo.
Me amas ou não?
Vai me expulsar da tua cama
ou me puxar pra dentro dos teus seios?
De repente, rompes o silêncio.
Você se levanta e vai direto pro banheiro.
Será que achou minha inanição fruto do desespero
ou já me fez passado na tua história?
Quando saíste, veio em minha direção,
olhou fundo nos meus olhos - vasculhando-me e encontrando um eu
que eu mesmo desconheço - e me perguntou:
- Ainda me amas?
Após o nosso beijo,
durante nosso amor nos lençóis,
banhados pelo sol de primavera,
pensei comigo e decidi:
nunca mais te faço perguntas
enquanto dormes.
te perguntei se ainda me amas.
Teu silêncio foi fatal.
Tuas pálpebras se quer se moveram,
não vi hesitação em teu olhar.
A frieza do teu silêncio congelou minhas fantasias.
Meus sonhos caíram cobertos de neve no tapete
e rolaram para cima do chão gelado.
Esqueci de acender a lareira esta noite.
Tentei penetrar-te com o meu olhar.
Minha dor era agora minha arma
e eu quis te ferir.
Perguntei se me amas
e nada disseste.
Teu corpo não se enroscou no meu
e nem tremeu de cólera.
Teu silêncio foi fatal.
Te fitava na esperança de uma reação.
Acordei pra quê?
Fui despertado mas não acordei do pesadelo.
Me amas ou não?
Vai me expulsar da tua cama
ou me puxar pra dentro dos teus seios?
De repente, rompes o silêncio.
Você se levanta e vai direto pro banheiro.
Será que achou minha inanição fruto do desespero
ou já me fez passado na tua história?
Quando saíste, veio em minha direção,
olhou fundo nos meus olhos - vasculhando-me e encontrando um eu
que eu mesmo desconheço - e me perguntou:
- Ainda me amas?
Após o nosso beijo,
durante nosso amor nos lençóis,
banhados pelo sol de primavera,
pensei comigo e decidi:
nunca mais te faço perguntas
enquanto dormes.
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Partida certa
Desce até o jardim.
Vim até aqui implorar-lhe o beijo de despedida.
Venha até a mim
e me dê a certeza que é hora da partida.
Pela janela do teu quarto sinto o teu movimento e
presencio a tua vontade de não me ver.
Pelo visto, fui tomado pelo teu esquecimento,
fui banido do teu bem-querer.
Não desceste até o jardim.
Não faz mal, Estela, não faz mal.
Agora que não me queres,
me tornaste o teu igual.
Agora parto em fuga das tuas ideias.
Parto pra nunca mais te ver.
Parto e vou-me contente.
Parto pra não ser você.
Igual somos no mesmo desejo.
Tu não me queres,
e eu não quero mais te querer.
Somos iguais no mesmo desejo.
A mim não vieste,
ao jardim não desceste.
É minha hora de partir.
Vim até aqui implorar-lhe o beijo de despedida.
Venha até a mim
e me dê a certeza que é hora da partida.
Pela janela do teu quarto sinto o teu movimento e
presencio a tua vontade de não me ver.
Pelo visto, fui tomado pelo teu esquecimento,
fui banido do teu bem-querer.
Não desceste até o jardim.
Não faz mal, Estela, não faz mal.
Agora que não me queres,
me tornaste o teu igual.
Agora parto em fuga das tuas ideias.
Parto pra nunca mais te ver.
Parto e vou-me contente.
Parto pra não ser você.
Igual somos no mesmo desejo.
Tu não me queres,
e eu não quero mais te querer.
Somos iguais no mesmo desejo.
A mim não vieste,
ao jardim não desceste.
É minha hora de partir.
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