lembro-me bem, foi numa carta de amor -
tornei-me escravo do teu chamado;
teu chamado era o meu tutor.
Senhora de meu corpo e minha alma,
faz deste ser o teu castelo.
Forja em mim a tua armadura,
enrijeça o nosso elo.
Logo o meu nome não é nada
se não vem dito de tua voz,
ou escrito por tua mão.
Rogo tua presença na minha jornada,
agora só respiro quando sou nós
ou chicoteado pela tua paixão.
2 comentários:
Nooossa Georgee!!! Caprichoou heein!
Muito lindo, muuuito lindo meesmo! *-*
Lindas figuras vc conseguiu montar neste soneto. Não sei onde vai para arrumar tão boas metáforas. Acho que é o espírito de Pessoa, será? Mas há algo identificável... com alguns brasileiros também...agora não vieram os nomes...depois eu digo.
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